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Instruções para cabeamento estruturado
1 - Cabeamento horizontal
- Cada ponto deve estar conectado a uma sala de telecomunicações,
no mesmo pavimento das estações servidas, até a tomada da área de
trabalho (WA);
- Tomadas de telecomunicações na área de trabalho;
- Cross-connects e “Patch Panels”;
- Patch Cords para gerenciamento do armário de telecom;
- Espaços, rotas e estruturas para distribuição (infra-estrutura);
- Eventual ponto de transição do sistema.
2 - Cabeamento vertical
Um sistema de backbone (também conhecido como sistema de subida
“riser system”) é parte do sistema de distribuição que provê conexão entre
salas de equipamentos.
O backbone provê:
- Conexões entre andares de um mesmo prédio;
- Conexões entre diferentes prédios.
3 - Área de Trabalho
- Estende-se da tomada de parede até a estação de trabalho;
- Projetada para facilitar crescimento, mudanças e alterações;
- Quantidade mínima de 2 pontos para cada área de trabalho;
- Os dois pontos devem, obrigatoriamente, ser Cat.5e.
4 - Sala de Telecomunicações
Destina-se exclusivamente à instalação de painéis de distribuição e
também aos equipamentos ativos de rede (Switches), que irão integrar o
pavimento atendido pela Sala de Equipamentos.
Funcionalidades da Sala de Telecomunicações:
- Servir como ponto de terminação para cabos horizontais e backbones;
- Abrigar o cross-connect horizontal e intermediários;
- Os cabos não devem ser fixados com excessiva pressão (cuidado com
abraçadeiras);
- Proporcionar organização com flexibilidade.
5 - Sala de equipamentos
A sala de equipamentos é onde se localizam os principais elementos do
cabeamento estruturado (PABX, centrais, conversores de sinais, etc.)
As técnicas de cabeamento são as mesmas que se aplicam às salas de
telecomunicações.
Funcionalidades da
sala de equipamentos
:
- Terminam e conectam cabos horizontais e backbones;
- Fornecem espaço de trabalho para pessoas em manutenção;
- Em alguns casos, servem como instalações de entrada.
Normas brasileiras de cabeamento
NBR 14565
- Especificações de elementos de um cabeamento
estruturado.
NBR 14703
- Especificações de cabos UTP (Cat.3 e Cat.5).
Norma de Caminhos e Espaços
- em fase final de análise na COBEI.
Parâmetros elétricos
A principal fonte de problemas em um projeto de cabeamento está
relacionada a problemas com a instalação, sem respeitar os parâmetros
elétricos dos cabos.
Segue tabela abaixo:
Resistência
Indutância
Capacitância mútua Condutância
Impedância característica
Perda de Inserção
Velocidade de propagação
Atraso de propagação
Atraso de propagação relativo
Perda de retorno
Next
Powersum Nest
Fext Loss
PSFext
PSELFext
Relação atenuação-diafonia (ACR)
Perda de retorno
Reflexões causadas por anomalias na impedância característica ao longo
de um segmento de cabo.
- Conectorizações nas extremidades (machos) mal feitas, pode gerar
atrasos não uniformes;
- valor do sinal que reflete e retorna pelo mesmo par;
- Causada pela variação de impedância ao longo do comprimento do cabo;
- “Sinal retornado” é uma fonte de ruído adicional;
- Fontes de ruído interferem na recuperação do sinal, em sistema de
transmissão que operam em Gigabit Ethernet;
- Delays - atraso na transmissão de dados;
- Diafonia - Interferência mútua entre sinais;
Padrão de cabeamento residencial para telecomunicações
Propósito para cabeamento residencial:
Infra-estrutura necessária para suportar voz, dados, vídeo, multimídia,
sistemas de automação residencial, controle de ambiente, segurança,
áudio, televisão, sensores, alarmes e intercomunicação.
Aplicação para o cabeamento residencial:
Sistemas de cabeamento e seus caminhos e espaços para edificações
residenciais simples ou complexas.
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