Catálogo Geral 2015 - page 15

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Notas
a) A ligação ao BEP ou à barra PE depende de onde, exatamente,
os DPS serão instalados e de como o BEP é implementado na prática. Assim, a ligação
será no BEP quando:
- o BEP se situar a montante do quadro de distribuição principal (com o BEP localizado,
como deve senas proximidades imediatas do ponto de entrada da linha na edificação)
e os DPS forem instalados junto do BEP e não no quadro; ou
- os DPS forem instalados no quadro de distribuição principal da edificação e a barra PE
do quadro acumular a função de BEP.
Por consequência, a ligação será na barra PE propriamente dita quando os DPS forem
instalados no quadro de distribuição e a barra PE do quadro não acumular a função de BEP.
b) A hipótese configura um esquema que entra TN-C e que prossegue instalação adentro TN-C
ou que entra TN-C e, em seguida, passa a TN-S. O neutro de entrada, necessariamente
PEN, deve ser aterrado no BEP direta ou indiretamente. A passagem do esquema TN-C a
TN-S, com a separação do condutor PEN de chegada em condutor neutro e condutor PE,
seria feita no quadro de distribuição principal (globalmente, o esquema é TN-C-S).
c) A hipótese configura três possibilidades de esquema de aterramento:
TT (com neutro), IT com neutro e linha que entra na edificação já em esquema TN-S.
d) Há situações em que um dos dois esquemas se torna obrigatório, como a do caso
relacionado na alínea b de 6.3.5.2.6. (ABNT NBR 5410: 2004).
BEP - Barramento de Equipotencialização Principal
Esquemas de conexão do DPS no ponto de entrada da linha de energia ou quadro de distribuição principal da
edificação (ABNT NBR 5410:2004)
Proteção contra os efeitos dos raios
Isso é essencialmente obtido:
• recebendo e descarregando seguramente a corrente para a terra (via SPDA);
• utilizando dispositivos de proteção contra surtos (DPS);
• infra-estrutura de proteção da instalação.
Infra-estrutura de proteção da instalação designa a parte da
proteção fornecida pela estrutura e a configuração da instalação
em si (sistema de aterramento do neutro, condutores de segurança,
equipotencialidade, etc).
Efeitos diretos
A proteção da edificação e das pessoas contra os efeitos diretos dos
raios depende de receber a corrente e descarregá-la para a terra
(captores, descidas e aterramento) também conhecidos como Sistema
de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA popularmente
conhecido como Pára-raios.
Efeitos indiretos
O princípio de proteção contra efeitos indiretos de raios consiste em
prevenir a interferência de energia suportada ou até mesmo destrutiva
de alcançar eletrodomésticos e equipamentos. Para isso, devem
ser satisfeitas três condições.
- Evitar o aparecimento de sobretensões perigosas nos
eletrodomésticos e entre si, circuitos de proteção e várias partes
metálicas condutivas, é o papel da equipotencialização;
- Minimizar os efeitos de indução devida aos campos gerados pelo
impacto do raio e pelos condutores de descidas de raios em todos
os condutores (potência elétrica e linhas de comunicação) e também
estruturas das construções. A localização apropriada de dispositivos
e a sua instalação elétrica pode limitar a indução de sobretensões.
- Limitando as sobretensões nas instalações desviando a corrente
destrutiva associada para aterramento, é o papel dos dispositivos de
proteção contra surtos (DPS).
DPS RX
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características técnicas
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