Catálogo Geral 2015 - page 50

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DPS baixa tensão
regulamentos, características de funcionamento e instalação
Proteção contra os efeitos dos raios
Raios geram vários efeitos direta ou indiretamente:
• térmico (fusão, fogo)
• eletrodinâmica (afrouxamento de terminais)
• aumento do potencial à terra (risco de eletrocussão)
• onda de milhares de volts e correntes induzidas destrutivas (danos
a equipamentos, perdas operacionais)
A proteção contra esses efeitos é essencialmente:
• a captura do raio e o escoamento da corrente à terra (SPDA)
• a utilização de dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
• sistema de proteção passiva (proteção fornecida pela própria
instalação: regime de aterramento, malha de aterramento)
Características de funcionamento dos DPS
em quadros (continuação)
Características de funcionamento dos DPS
em quadros
Rede (50/60 Hz): 230/400 V
±
- Grau de proteção: IP 20
Temperatura de utilização: - 10 à + 40°C / de armazenamento: - 20 à + 70°C
1 : Corrente dos fusíveis: veja guia de escolha (p. 128) ou a ficha técnica
Ref. 039 10: disjuntores DX
3
de acordo com capacidade de interrupção necessária
2: Ref. 039 51/71 = Imáx (L-N e N-PE) = 12 kA e In (L-N e N-PE) = 10 kA
Para verificar o número médio de dias de trovoadas por ano consulte a
norma NBR 5419
Barramento
fase ou neutro
Barramento principal
para condutor terra
Disjuntor
(proteção
DPS)
DPS
DPS
com
proteção
interna
ou
Distância:
máx. 0,5 m
Seção:
mín. 6 mm
2
(10 mm
2
com para-raios)
T2
T2
T2
Instalação
1 - Instalação em cascata
Além das obrigações normativas, levar em consideração:
• as consequências do custo da indisponibilidade de equipamentos,
• a natureza do material a ser protegido (computador, eletrônicos ...),
A proteção contra surtos eficaz pode ser difícil de ser conseguida
com um único DPS
É por isso que a Legrand recomenda combinar vários DPSs em
cascata para obter uma proteção de instalações mais eficientes para
o equipamento a ser protegido (proteção de equipamentos sensíveis
nas proximidades)
2 - Proteções associadas
O circuito de alimentação do DPS deve ser protegido contra curtos-
circuitos por fusíveis ou disjuntores de acordo com as regras de
seletividade (ver guia de seleção p 46).
3 - DPS e disjuntores diferenciais
Regime de aterramento TT: os disjuntores diferenciais instalados à
jusante de um dispositivo de DPS tipo S
4 - Princípios de conexão
Para funcionar bem, os DPSs devem ser instalados :
• em derivações
• respeitando o comprimento da conexão mais curta possível, entre
os terminais fase/neutro e o condutor (PE, PEN)
• respeitando as regras da CEM (Compatibilidade Eletromagnética):
evitar retornos, blindar os cabos contra a massa metálica
• Proteção do DPS e comprimento da conexão
Classe do DPS
Classe da onda
Princípais características
Classe 1 (T1)
10/350 µs
corrente de descarga máxima (Iimp)
Classe 2 (T2)
8/20 µs
corrente de descarga nominal (In)
corrente de descarga máxima (Imáx)
DPS e regulamentação
O DPS permite:
• proteger equipamentos sensíveis contra os efeitos diretos e
indiretos dos raios
• para limitar os efeitos adversos sobre a segurança das pessoas
(sistema de segurança, meio ambiente, …)
• maximizar a continuidade dos negócios
1 - A Norma Européia EN 61643-11 (NBR IEC 61643-11)
Caracteriza o DPS principalmente em 2 níveis:
2 - A norma de instalações brasileira NBR 5410
De acordo com os artigos § 443 e 534, a utilização de DPS em
edifícios
novos ou renovados é obrigatória nos seguintes casos :
• edifícios com para-raios: DPSs de classe 1 com Iimp
12,5 kA
• edifícios alimentados com linhas aéreas em áreas geográficas
região AQ2: DPSs de classe 2 com In
5 kA
• edifícios de serviçõs ou hospitalares equipados com sistemas
de segurança de pessoas e bens (alarmes de incêndios, alarmes
técnicos…) em áreas AQ2: DPSs de classe 2 com In
5 kA
De modo geral, um DPS é recomendado em todas as instalações
quando a segurança pessoal pode depender diretamente ou
indiretamente da continuidade de serviço do equipamento
O uso de DPSs também é altamente recomendado em áreas de
montanha, perto de áreas alagadas ou estruturas predominantes
(edifícios, árvores ...), no caso de instalações no final da linha ou
localizado dentro de 50 m de edifícios equipados com para-raios
Referências
039 20/
21/22/23
Nível H
039 30/
31/32/33
Nível E
039 40/
41/43
Nível S
039 51
(2)
/
53
Nível SP
039 71
(2)
/
73
Nível SP
Regime de aterramento
TT, TNC, TNS, IT
TT, TNS TT, TNS TT, TNS
Tensão máx. (Uc)
440 V
±
320 V
±
275 V
±
275 V
±
Clase do DPS
Classe 1/2 Classe 2 Classe 2 Classe 2/3 Classe 2/3
Corrente de descarga máx.
Imax (onda 8/20 µs)
Iimp (onda 10/350 µs)
L(N)-PE L(N)-PE L(N)-PE L-N/N-PE L-N/N-PE
70 kA 40 kA 15 kA 12/20 kA 12/20 kA
10 kA
-
-
-
-
Corrente nominal (In)
20 kA 15 kA
5 kA 10/20 kA 10/20 kA
Nível de proteção (Up) à In
à 5 kA
2 kV
1,8 kV 1,2 kV 1,2 kV 1,2 kV
1,5 kV 1,3 kV 1,2 kV
1 kV
1 kV
Icc máx.
50 kA 25 kA 25 kA 4,5 kA 10 kA
Proteção associável
(DX, DX-H ou DX-L)
Curva C
40 A
Curva C 20 A
Integrada Integrada
Capacidade máx. dos bornes
(flexível com terminais/rígido)
16/25 mm
2
039 51 (L,N): 10/16 mm
2
Referências
DPS de classe 1
030 00
030 22
030 23
039 10
Nível H
Nível E
Nível S
Regime de aterramento
TT, TNC, TNS, IT TNC
TT, TNS TT, TNC, TNS, IT
Tensão máx. (Uc)
440 V
±
350 V
±
440 V
±
Corrente de descarga máx.
L(N)-PE
L-PEN L-N/N-PE
L(N)-PE
Iimp (onda 10/350 µs)
50 kA
25 kA 25/100 kA 12,5 kA
Itotal (onda 10/350 µs)
-
75 kA
100 kA
-
Corrente nominal (In)
50 kA
25 kA 25/100 kA
20 kA
Nível de proteção (Up) à In
2,5 kV
1,5 kV
1,8 kV
Icc máx.
50 kA
50 kA
50 kA
Proteção com associação
(1)
250 A gG máx
250 A gG máx
Curva C 40 A
Capacidade máx. dos bornes
(flexível com terminais/rígido)
35/50 mm
2
25/35 mm
2
16/25 mm
2
1...,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49 51,52,53,54,55,56,57,58,59,60,...828
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